Mulher abre mão de mínimo para manter vaga
Empregada aceita ficar sem carteira
MARCELO SAKATE
DA SUCURSAL DO RIO
Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), Geralda Rosa Muniz, 40, conta que aceitou trabalhar sem carteira assinada e ganhar R$ 50 por semana depois que sua patroa lhe disse não ter mais condições de mantê-la como empregada doméstica, só como faxineira.
"Não queria trabalhar assim, preferia ficar em um lugar mais fixo, mas é melhor do que ficar desempregada", afirma Muniz, que ganhava um salário mínimo quando era empregada, há cerca de um ano, e hoje lança mão de todo o salário, "às vezes antes mesmo do fim do mês".
Viúva e mãe de seis filhos, cinco dos quais casados -o outro morreu-, ela diz que mora só com um neto de 14 anos, que estuda. De segunda a sexta-feira, Muniz fica na casa da patroa, em Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro, onde não gasta nada para dormir e se alimentar.
Concorrência
O mineiro Gladston Aguiar, 43, conta que consegue levantar pelo menos R$ 200 por mês ao vender papelão, sucata e produtos recicláveis que recolhe pelo centro do Rio. Há 20 anos na "profissão", ele reclama da concorrência e da inflação, "que vem e tira tudo o que a gente ganha".
FOLHA DE SAO PAULO
DA SUCURSAL DO RIO
Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), Geralda Rosa Muniz, 40, conta que aceitou trabalhar sem carteira assinada e ganhar R$ 50 por semana depois que sua patroa lhe disse não ter mais condições de mantê-la como empregada doméstica, só como faxineira.
"Não queria trabalhar assim, preferia ficar em um lugar mais fixo, mas é melhor do que ficar desempregada", afirma Muniz, que ganhava um salário mínimo quando era empregada, há cerca de um ano, e hoje lança mão de todo o salário, "às vezes antes mesmo do fim do mês".
Viúva e mãe de seis filhos, cinco dos quais casados -o outro morreu-, ela diz que mora só com um neto de 14 anos, que estuda. De segunda a sexta-feira, Muniz fica na casa da patroa, em Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro, onde não gasta nada para dormir e se alimentar.
Concorrência
O mineiro Gladston Aguiar, 43, conta que consegue levantar pelo menos R$ 200 por mês ao vender papelão, sucata e produtos recicláveis que recolhe pelo centro do Rio. Há 20 anos na "profissão", ele reclama da concorrência e da inflação, "que vem e tira tudo o que a gente ganha".
FOLHA DE SAO PAULO
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