Mais homens sofrem assédio sexual no trabalho
Segundo pesquisa, maioria dos casos é de abordagem homossexual
Stephanie Armour
Stephanie Armour
Os homens estão cada vez mais alegando ser vítimas de assédio sexual, uma questão que está ganhando mais atenção após a renúncia do governador de Nova Jersey, James McGreevey, em meio a alegações de assédio sexual de um ex-assessor.As queixas de assédio sexual impetradas por homens junto à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (Eeoc) cresceu de 9% de todas as queixas no ano fiscal de 1992 para 15% em 2003. Muitas destas queixas envolvem assédio de homem contra homem; homem assediado por mulher é mais raro, segundo os especialistas.
"Há mais pessoas se queixando disto porque há mais atenção ao assunto", disse Caroline Wheeler, advogada assistente geral da Eeoc. "Geralmente são os homens que não são gays que importunam alguém. Eles importunam os homens que parecem efeminados ou não agressivos o bastante."Nos últimos anos, grandes empregadores têm enfrentado processos alegando assédio de mesmo sexo por homens, com alguns acordos chegando a US$ 1 milhão.
Entre os casos na Eeoc:
No ano passado, a empresa Babies R Us concordou em pagar US$ 205 mil em um acordo de um processo impetrado por um funcionário de Nova Jersey, que disse que foi ridicularizado e transformado em alvo de comentários pejorativos por outros homens.
Burt Chevrolet and LGC Management, uma rede de concessionárias de veículos do Colorado, pagou US$ 500 mil em 2000 para resolver em um acordo uma queixa de 10 ex-vendedores, que disseram que foram assediados pelos gerentes. Os vendedores disseram que seus genitais eram agarrados, que foram vítimas de piadas sexuais rudes e que um gerente expôs sua genitália.
A questão tem atraído mais atenção desde que a Suprema Corte decidiu em 1998 que abuso de mesmo sexo por homens pode violar a lei federal de direitos civis que proíbe discriminação sexual. Antes disso, os tribunais estavam divididos sobre a posição legal de tais queixas.Desde tal decisão, as autoridades federais disseram que impetraram mais processos de abuso de mesmo sexo e têm visto mais queixas --mais de 2 mil por ano, em comparação a menos de 1 mil por ano entre os anos fiscais de 1990 a 1992.
Entre os casos na Eeoc:
No ano passado, a empresa Babies R Us concordou em pagar US$ 205 mil em um acordo de um processo impetrado por um funcionário de Nova Jersey, que disse que foi ridicularizado e transformado em alvo de comentários pejorativos por outros homens.
Burt Chevrolet and LGC Management, uma rede de concessionárias de veículos do Colorado, pagou US$ 500 mil em 2000 para resolver em um acordo uma queixa de 10 ex-vendedores, que disseram que foram assediados pelos gerentes. Os vendedores disseram que seus genitais eram agarrados, que foram vítimas de piadas sexuais rudes e que um gerente expôs sua genitália.
A questão tem atraído mais atenção desde que a Suprema Corte decidiu em 1998 que abuso de mesmo sexo por homens pode violar a lei federal de direitos civis que proíbe discriminação sexual. Antes disso, os tribunais estavam divididos sobre a posição legal de tais queixas.Desde tal decisão, as autoridades federais disseram que impetraram mais processos de abuso de mesmo sexo e têm visto mais queixas --mais de 2 mil por ano, em comparação a menos de 1 mil por ano entre os anos fiscais de 1990 a 1992.
O aumento é atribuído à decisão da Suprema Corte, uma maior conscientização por parte dos homens de seus direitos no local de trabalho e a possibilidade do abuso de mesmo sexo ser mais predominante."A sociedade machista em que vivemos colocou um estigma sobre abuso sexual de homens", disse Alan Kopit, um editor legal do site lawyers.com. "Não precisa ser de um homem contra uma mulher." 17% dos homens disseram já ter sofrido algum tipo de abuso sexual, contra 35% das mulheres, em um estudo de agosto da lawyers.com e da revista "Glamour".
Tradução: George El Khouri Andolfato
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home