Mulheres têm maior autonomia, afirma advogada
DA REPORTAGEM LOCAL
A maior participação das mulheres no mercado de trabalho é apontada pela advogada Renata Mei Hsu Guimarães, 42, especialista na área de direito familiar e sucessão, como fator decisivo para o aumento registrado no número de divórcios e separações. "A situação de dependência financeira da mulher se alterou em relação ao marido."
Segundo ela, a mudança permite às mulheres "tentar vida nova e buscar um relacionamento de maior qualidade".
Apesar de o IBGE indicar uma maioria de divórcios consensuais, Guimarães diz que hoje em dia, mesmo quando é amigável, o processo é tenso.
Os pontos principais dos conflitos entre os casais, apontados pela especialista, são as disputas financeiras e a guarda dos filhos. "De uns anos para cá a função de cuidar dos filhos está mais compartilhada."
A advogada estima que cerca de 40% das separações se dão em razão de diferenças que surgem "no projeto de vida dos casais". Em segundo lugar -30% dos casos-, está a traição, "tanto por homens quanto por mulheres". Crises financeiras respondem por 20%. Os 10% restantes, segundo ela, são de "casos pontuais". (VICTOR RAMOS)
A maior participação das mulheres no mercado de trabalho é apontada pela advogada Renata Mei Hsu Guimarães, 42, especialista na área de direito familiar e sucessão, como fator decisivo para o aumento registrado no número de divórcios e separações. "A situação de dependência financeira da mulher se alterou em relação ao marido."
Segundo ela, a mudança permite às mulheres "tentar vida nova e buscar um relacionamento de maior qualidade".
Apesar de o IBGE indicar uma maioria de divórcios consensuais, Guimarães diz que hoje em dia, mesmo quando é amigável, o processo é tenso.
Os pontos principais dos conflitos entre os casais, apontados pela especialista, são as disputas financeiras e a guarda dos filhos. "De uns anos para cá a função de cuidar dos filhos está mais compartilhada."
A advogada estima que cerca de 40% das separações se dão em razão de diferenças que surgem "no projeto de vida dos casais". Em segundo lugar -30% dos casos-, está a traição, "tanto por homens quanto por mulheres". Crises financeiras respondem por 20%. Os 10% restantes, segundo ela, são de "casos pontuais". (VICTOR RAMOS)
Folha de São Paulo
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