Ministros do emprego discutem "flexigurança"
"Flexigurança" é o novo palavrão para o mercado do emprego. Uma mistura de flexibilidade com segurança mas que, só por si, não convence os sindicatos.Na Áustria, onde os ministros dos Vinte e Cinco discutem as formas de impulsionar o emprego, os sindicatos organizaram uma manifestação. Protestam contra a deterioração das suas condições sociais e dizem que a "flexigurança" não chega para resolver a crise de emprego da União Europeia. Os ministros estudam, sobretudo, o modelo dinamarquês, que associa uma grande flexibilidade na entrada e saída do mercado de trabalho com uma forte protecção social dos trabalhadores, graças a bons subsídios de desemprego e a um acompanhamento na procura de um novo trabalho. Um êxito ao qual não é alheio o facto de que o país é, dos Vinte e Cinco, quem mais investe em políticas activas de emprego.Outro dos debates foi a abertura do mercado de trabalho dos antigos Quinze. Até agora, só o Reino Unido, a Irlanda e a Suécia abriram as portas aos trabalhadores dos novos Dez. Áustria e Alemanha já anunciaram que as suas vão continuar fechadas por mais três anos.
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