Desempregados se unem em ato público e fazem protesto no RS
Movimento reúne 550 pessoas em duas cidades
LÉO GERCHMANNDA
AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Um grupo integrado por 550 desempregados realizou ato público nas duas maiores cidades gaúchas depois de Porto Alegre (Caxias do Sul e Pelotas) ontem e, na segunda-feira, pretendem chegar à capital do Rio Grande do Sul para protestar em frente ao Palácio Piratini (sede do governo).O movimento não é um ato isolado. Trata-se de ações promovidas pelo MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), que surgiu há quatro anos no Rio Grande do Sul, já conta com 1.500 militantes e começa a ter ramificações em outros Estados, como Santa Catarina, Rio e Bahia.Ontem, o grupo, formado por 350 de Caxias do Sul e 200 de Pelotas, estavam em frente ao Sine (Sistema Nacional de Emprego) nas duas cidades, para uma ""vigília", conforme definiu o coordenador Mauro Cruz, que usa os protestos para mostrar o crescimento do movimento e prevê sua ampliação no país. ""O desemprego é um flagelo."Na última quarta, os 350 que fazem vigília em Caxias do Sul haviam invadido o prédio da agência central do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) em Caxias do Sul. Depois, dirigiram-se aos prédios do Sine.O MTD exige pagamento de recursos prometidos a 576 pessoas que atuam nas frentes de trabalho criadas pelo governo do Estado, atrasados desde fevereiro -são R$ 280 mensais por pessoa, a título de salário. Pede, ainda, a criação de 1.800 vagas e a doação de 1.800 cestas básicas.""Um convênio já foi assinado, em dezembro, para essas 576 pessoas integrarem a frente de trabalho. Precisamos mais. O governador [Germano Rigotto, do PMDB] se prontificou a criar 2.510 frentes de trabalho para grupos de produção, que incluem reciclagem, confecção e outras atividades, com a utilização de no mínimo cinco pessoas e qualificação profissional", diz Cruz.O governo depositou ontem em uma conta R$ 94 mil para o pagamento dos benefícios. O secretário substituto do Trabalho, Rafael Zancanaro, justificou o atraso pela demora do MTD em prestar contas da primeira parcela paga. O prazo teria vencido no dia 20 de fevereiro.
FSP, de 03/04/2004
AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Um grupo integrado por 550 desempregados realizou ato público nas duas maiores cidades gaúchas depois de Porto Alegre (Caxias do Sul e Pelotas) ontem e, na segunda-feira, pretendem chegar à capital do Rio Grande do Sul para protestar em frente ao Palácio Piratini (sede do governo).O movimento não é um ato isolado. Trata-se de ações promovidas pelo MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), que surgiu há quatro anos no Rio Grande do Sul, já conta com 1.500 militantes e começa a ter ramificações em outros Estados, como Santa Catarina, Rio e Bahia.Ontem, o grupo, formado por 350 de Caxias do Sul e 200 de Pelotas, estavam em frente ao Sine (Sistema Nacional de Emprego) nas duas cidades, para uma ""vigília", conforme definiu o coordenador Mauro Cruz, que usa os protestos para mostrar o crescimento do movimento e prevê sua ampliação no país. ""O desemprego é um flagelo."Na última quarta, os 350 que fazem vigília em Caxias do Sul haviam invadido o prédio da agência central do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) em Caxias do Sul. Depois, dirigiram-se aos prédios do Sine.O MTD exige pagamento de recursos prometidos a 576 pessoas que atuam nas frentes de trabalho criadas pelo governo do Estado, atrasados desde fevereiro -são R$ 280 mensais por pessoa, a título de salário. Pede, ainda, a criação de 1.800 vagas e a doação de 1.800 cestas básicas.""Um convênio já foi assinado, em dezembro, para essas 576 pessoas integrarem a frente de trabalho. Precisamos mais. O governador [Germano Rigotto, do PMDB] se prontificou a criar 2.510 frentes de trabalho para grupos de produção, que incluem reciclagem, confecção e outras atividades, com a utilização de no mínimo cinco pessoas e qualificação profissional", diz Cruz.O governo depositou ontem em uma conta R$ 94 mil para o pagamento dos benefícios. O secretário substituto do Trabalho, Rafael Zancanaro, justificou o atraso pela demora do MTD em prestar contas da primeira parcela paga. O prazo teria vencido no dia 20 de fevereiro.
FSP, de 03/04/2004
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